"Assim sendo, as neuroses podem ser divididas em dois grupos, do ponto de vista psicológico (e não do ponto de vista clínico): um contém homens coletivos, de individualidade subdesenvolvida, o outro, individualistas de atrofiada adaptação o coletivo. O enfoque terapêutico também se diferencia de acordo com esta distinção, porque é óbvio que um individualista não pode sarar a não que reconheça o homem coletivo dentro de si e, portantanto, a necessidade de um ajustamento coletivo. Por outro lado, a experiência psicoterapêutica conhece também o caso das pessoas ajustadas à coletividade que têm e realizam tudo quanto se possa exigir como garantia razoável de saúde, e que mesmo assim estão doentes. Normalizar tais pessoas, isto é, reduzí-las a um nível coletivo é um gravíssimo erro profissional, mas que nem por isso é cometido com menos frequência. Conforme o caso, destrói-se nelas toda capacidade evolutiva individual.
Como explicamos na introdução, a parte individual é única, imprevisível e não interpretável. O terapeuta deve renunciar, nestes casos, a todos os seus pressupostos e técnicas e limitar-se a um processo puramente dialético, isto é, evitar todos os métodos".